
Não sei bem até que ponto é paranoia minha. Não sei bem onde termina a TPM e onde começa a emoção. Acho talvez que a minha razão não entra mais nesse jogo. Ela não é mais solicitada onde as emoções entram em pico e começam a torturar a mente do pensante com questionamentos nem sempre pertinentes, se analisados com calma mas, ainda sim, impertinente a quem pensa.
O problema é que eu tenho vivido cheia de perguntas. Perguntas sem respostas. Só acho pessoas que acham que sua verdade é uma verdade palpavel mas nunca tem nada de real base para essas verdades que outrora se chamavam achismos.
Talvez eu esteja fadada a viver desse jeito, com essas perguntas, até que eu morra e encontre a verdade. Ou eu ainda não vou estar pronta para tais esclarecimentos e ainda levarei algumas vidas para entender o que tanto me incomoda.
Não vou dizer que é impossível viver assim. Possível é sim. Pra quem já enfrentou quase um ano com esses questionamentos, viver por mais alguns com eles na cabeça não vão fazer mal algum. Só vai servir pra me lembrar que eu ainda não estou pronta para recebe-las.
Enfim, não sei bem se isso foi um texto nada a ver ou apenas um desabafo de uma mente que está cansada o bastante para expor seus tormentos mas ao mesmo tempo, tem a medida certa de paciência para esperar tais respostas.
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